Campanha Anti-Plágio

domingo, 17 de junho de 2012

A Vidente - Hannah Howell

Sem muito o que falar. Apenas que há meses eu ouço falar dessa série e estava louca para ler. Não me arrependi.
Esse é o primeiro volume, e mesmo fazendo parte de uma série não é preciso ler na ordem para compreender.

"Suspense, paixão, mistério e crimes no cenário da Inglaterra Georgiana de Orgulho e Preconceito!
Estamos no século XVIII, na Inglaterra georgiana. Como todas as gerações de sua família, Chloe Wherlocke possui habilidades especiais, e o seu dom é enxergar além da visão física. Em 1785 ela prevê a morte de uma mulher que acabara de dar à luz e toda uma trama para atender a motivos escusos. Ao encontrar uma criança abandonada ao lado do corpo da mãe, ela salva o bebê e o cria escondido do mundo. Fazia isso por amor, mas talvez houvesse neste gesto alguma força do destino... Com o passar dos anos, Chloe descobre que o encontro com a criança não havia sido uma simples coincidência e nota, pouco a pouco, um desenrolar de acontecimentos que envolviam todos os membros de sua família, num jogo de traições, mentiras e assassinatos. Consciente de tudo, ela precisa ser rápida para salvar a vida do pai do menino, o conde Julian Kenwood, e avisá-lo que o filho não morreu. Mas, ao se aproximar da família Kenwood, Chloe percebe seu sentimento de proteção por Julian se transformar enquanto a cada momento tudo fica mais perigoso.
"

Nota
Em uma palavra: Inebriante

Um livro sexy, misterioso e de tirar o fôlego (por inúmeros motivos...)
A história começa com Chloe e sua irmã na cabana e os bebês sendo trocados e uma pequena explicação sobre as visões da moça. Admirei muito a coragem das duas, uma moribunda que aceitou seu destino e a outra que deve se manter forte diante da situação difícil. À partir daí seguimos com a história, num rumo bem interessante. Primeiro com a expectativa da recuperação de Julian e as diversas maneiras de provar os planos ardilosos de Bta e Arthur. Depois a expectativa de revela-lo à sociedade novamente e os perigos que ele e a família ** irão correr.
É claro que o romance não poderia faltar, é claro. E que romance. Podem me chamar de ingênua, mas é impossível não ficar chocada com as descrições de tais cenas... uhh... românticas. Não, não estou dizendo que foram cenas desagradáveis. Na verdade foi uma maneira diferente de ver verdadeiras demonstrações de amor, que a escrita de Hanna retratou belissimamente bem.
Os personagens me arrebataram. Chloe se mostrou uma mulher corajosa e até atrevida para as outras de sua época. Ela sabia impor sua opinião e vontade sem parecer mimada e sem que as outras pessoas a olhassem enviesada. Outro personagem que eu admirei bastante foi Julian. Sinceramente, acho que devia ter mais homens como ele hoje em dia, do tipo que sabe honrar seu casamento mesmo quando a esposa foi uma vadia desde sempre.
A única coisa pela qual lamentei foi a repetição de muitos termos, parágrafos redundantes. Mas a história é cativante e o final do tipo: ai, eu quero mais!!

BJS


 

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